A estratégia nacional para o EFP está plasmada:
- Na Estratégia Portugal 2030.
- No Acordo sobre Formação Profissional e Qualificação: um desígnio estratégico para as pessoas, para as empresas e para o país.
A Estratégia Portugal 2030 – Agenda Digitalização, Inovação e Qualificação como Motores do Desenvolvimento – define um conjunto de intervenções e de metas que relevam para o EFP.
Intervenções
Eixos de Intervenção | Intervenções |
Combater o abandono e o insucesso escolar e desenvolver competências adequadas à sociedade atual e potenciadoras de transformações sociais |
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Alinhar a qualificação inicial dos jovens com as novas especializações económicas, dando particular atenção às competências digitais e à promoção da inserção profissional dos jovens |
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Promover a formação contínua e a Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV), incluindo a elevação dos níveis de qualificação e a melhoria e reconversão de competências dos ativos, dando particular atenção às competências digitais e às competências alinhadas com novas profissões |
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Promover a formação avançada de recursos humanos em todas as áreas do conhecimento, dando particular atenção aos domínios e áreas alinhados com novas especializações económicas e as necessidades do mercado de trabalho, assim como às competências digitais |
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- Metas: Reduzir a taxa de abandono precoce da educação e formação para menos de 5%.
- Aumentar para 70% a população adulta que conclui o ensino secundário.
- Aumentar para 55 % os diplomados com o ensino secundário de dupla certificação.
- Aumentar a participação de adultos em formação ao longo da vida, aproximando Portugal da média europeia;
- Atingir 80 % de indivíduos com competências digitais básicas ou acima.
O Acordo sobre Formação Profissional e Qualificação: um desígnio estratégico para as pessoas, para as empresas e para o país define os princípios, as medidas e as iniciativas orientadas para o reforço da formação profissional, com vista à melhoria das qualificações em Portugal, em torno de seis grandes áreas de intervenção:
- Regulação e governação do sistema de formação profissional – desenvolvimento do quadro jurídico, revisão do modelo de regulação e condições de financiamento, e melhoria da qualidade.
- Melhoria dos instrumentos e da capacidade de resposta do sistema – promoção da agilidade e flexibilidade do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), reforço da resposta às necessidades e dinâmicas setoriais, melhoria dos incentivos à participação das empresas e das pessoas em formação.
- Elevação da base de qualificações do Programa Qualifica – desenvolvimento dos instrumentos e das estruturas do Sistema Nacional de Qualificações (SNQ) mobilizados para os adultos, incluindo o reforço do papel dos parceiros sociais e das empresas.
- Dinamização da formação pós-secundária e dos níveis intermédios de qualificação – construção de uma estratégia integrada de dinamização das ofertas pós-secundárias, incluindo de nível superior, assente na cooperação entre instituições, empresas e parceiros sociais, entre outros.
- Inovação e flexibilização das modalidades e respostas formativas – desenvolvimento das ofertas formativas no sentido da sua adequação às necessidades de qualificação das pessoas e das empresas, incluindo a formação em contexto de trabalho, introduzindo mecanismos concretos de valorização social e profissional da participação em formação.
- Investimento na área digital e formação a distância – desenvolvimento de condições que garantam o acesso e a realização de formação digital e a distância aos cidadãos de diferentes níveis etários.