100 anos de estatísticas do trabalho para apoiar os 187 Estados-membros que, em 2019, celebraram o centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O departamento de estatísticas do trabalho (ILOSTAT) preparou 100 destaques para celebrar os progressos na estatística do trabalho, um instrumento para melhorar a informação, a qualidade dos dados e apoiar as políticas dos seus Estados-membros e as decisões dos constituintes tripartidos. Fique a conhecer alguns desses dados:
- Convenções e Recomendações
Desde a criação da OIT, em 2019, foram adotados 189 Convenções, 205 Recomendações e 6 protocolos
A Convenção (nº 182), sobre as Piores Formas de Trabalho das Crianças, foi a que obteve mais ratificações, 186 no total. - Objetivos do desenvolvimento sustentável
8% da população empregada é pobre
A taxa de desemprego é de 5%
21% dos jovens não trabalha, não estuda, nem está em formação. - Trabalho no mundo
A taxa de inatividade é de 39%
Existem 13 dependentes (crianças, pessoas em situação de desemprego ou fora do mercado de trabalho) para 10 pessoas empregadas
A taxa de desemprego jovem é de 12%
28% das pessoas empregadas trabalha na agricultura, 23% na indústria e 49% nos serviços
52% das pessoas empregadas trabalham por conta de outrem e 48% são trabalhadores/as independentes
3% das pessoas empregadas são simultaneamente empregadoras
34% das pessoas empregadas são trabalhadores/as por conta própria. - (des) Igualdade de género
A taxa de atividade dos homens é de 75% e a das mulheres é de 48%
A taxa de inatividade dos homens é de 25% e a das mulheres é de 52%
As mulheres representam 50% da população em idade ativa e 69% dos jovens NEET - Proteção social
45% da população mundial está abrangida por pelo menos uma prestação social
41% das mães recebem uma prestação por maternidade por cada nascimento
28% das pessoas com deficiência grave recebe uma prestação por deficiência
As meninas entre os 5 e os 14 anos de idade dedicam, diariamente, mais 40% do tempo em tarefas domésticas do que os meninos da mesma idade
As mulheres trabalham em média, por dia, mais 44 minutos do que os homens (trabalho pago e trabalho de prestação de cuidados não pago)
Os homens dedicam em média, por dia, mais 139 minutos ao trabalho pago, em relação às mulheres
Fonte: OIT Lisboa