Diretor-Geral da OIT pede proteção social e salários mínimos para responder à crise do aumento do custo de vida

Em declarações durante as Reuniões Anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, o Diretor-Geral da OIT pediu uma resposta à crise que reduza as desigualdades e promova a sustentabilidade, por meio de proteção social universal, aumentos salariais adequados, maior apoio às economias vulneráveis e respeito aos direitos do trabalho.

Outras políticas prioritárias incluem o investimento em proteção social e emprego produtivo por meio do Acelerador Global de Empregos e Proteção Social para Transições Justas.

Esta iniciativa visa estimular a criação de 400 milhões de empregos, inclusive nas economias verde, digital e assistencial, e a extensão da proteção social adequada aos 4 bilhões de pessoas atualmente sem cobertura.

De acordo com o novo Diretor-Geral da OIT, tais atitudes apoiariam uma mudança para uma abordagem proativa na gestão de crises económicas, sociais e ambientais, bem como a transição justa necessária para enfrentar as mudanças climáticas.

Na sua perspetiva, também são necessárias políticas de longo prazo para combater as grandes disparidades de género persistentes, inclusive em salários, pensões e qualidade do trabalho.

Por fim, pediu maiores esforços coletivos para enfrentar as atuais crises inter-relacionadas e que se reforçam mutuamente, ressaltando que tal ação também promoverá a justiça social e contribuirá para uma paz duradoura.

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Fonte: OIT