Segundo as estimativas da OIT, com base em inquéritos feitos aos agregados familiares em 118 países, publicadas no relatório intitulado “Working from Home: From invisibility do decent work” antes da crise da COVID-19, havia cerca de 260 milhões de pessoas a trabalhar em casa em todo o mundo,
Fig. 1, fonte OIT
em que 147 milhões eram mulheres (56%), o que representava 7,9 % do emprego mundial.
Nestas estimativas, estão incluídas várias categorias de trabalhadores: (i) os que trabalham à distância numa base contínua (teletrabalho); (ii) os que estão envolvidos na produção de bens que não podem ser automatizados, por exemplo, bordados, artesanato ou montagem eletrónica]; (iii) os que se encontram em plataformas digitais a prestar serviços, tais como, processamento de reclamações de seguros, edição de texto, ou anotação de dados para a formação de sistemas de inteligência artificial.
É provável que o crescimento do trabalho em casa continue nos próximos anos, segundo o relatório, trazendo uma urgência renovada à necessidade de abordar as questões com que as pessoas que trabalham a partir de casa e as entidades empregadoras se debatem.
Para mais informações: OIT Lisboa