OIT - COVID-19

7.ª edição da monitorização da OIT sobre o COVID-19 e o mundo de trabalho

A mais recente avaliação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre o impacto da COVID-19 sobre o mercado de trabalho revela sinais de recuperação nos mercados de trabalho em todo o mundo, após uma crise sem precedentes causada pela pandemia. 

As novas estimativas apresentadas na 7.ª da monitorização da OIT sobre o COVID-19 e o mundo de trabalho , divulgadas a 25 de janeiro, confirmam: o impacto desigual em diferentes setores económicos e geográficos; que as mulheres foram mais afetadas do que homens; e que a recuperação será incerta e desigual no mercado de trabalho. 

Só na UE-27, 8,3% das horas de trabalho foram perdidas em 2020, o equivalente a 15 milhões de empregos a tempo inteiro. A perda de horas de trabalho foi particularmente elevada no Sul da Europa (12,3%), devido às perdas em Itália e Espanha.

O relatório inclui uma série de recomendações políticas para a recuperação: 

  • Manutenção de políticas macroeconômicas flexíveis em 2021 e em anos subsequentes, na medida do possível, por meio de incentivos fiscais e da adoção de medidas que estimulem a renda e o investimento;
  • Formulação de medidas específicas para mulheres, jovens, trabalhadores com pouca qualificação e baixa remuneração, e outros grupos duramente atingidos;
  • Prestação de assistência internacional a países de baixo e médio rendimento, que dispõem de menos recursos financeiros para realizar o processo de vacinação e promover a recuperação económica e do emprego;
  • Adoção de medidas específicas de apoio dirigidas aos setores mais afetados e promoção do emprego nos setores em que os avanços são mais rápidos;
  • Promoção do diálogo social para implementar as estratégias de recuperação necessárias à criação de economias mais inclusivas, justas e sustentáveis.

 Para mais informações: OIT Lisboa.

Aceda também às anteriores monitorizações: