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Ensino e formação profissional (EFP) no contexto da COVID-19

A COVID-19 veio afetar de forma abrupta e repentina todas as atividades económicas e sociais a nível mundial. O ensino e a formação profissional (EFP) não foram exceção. No entanto, os diferentes sistemas de EFP foram afetados de formas distintas, quer quanto à forma como desenvolvem a formação no contexto das restrições sociais de distanciamento e de deslocação, quer no que respeita ao modo como se veem forçados a antecipar e a adaptar-se ao que poderá ser um mercado de trabalho significativamente diferente nos tempos mais próximos.

O confinamento obrigatório veio interromper as habituais práticas de aprendizagem em muitos países, quer em sala de aula, quer em contexto de trabalho, fazendo-as substituir por modalidades alternativas de aprendizagem a distância, quando possível.

Todavia, o confinamento foi particularmente disruptivo nas práticas de aprendizagem em contexto de trabalho, que foram, em boa parte, suspensas e/ou adiadas, impactando severamente na monitorização e avaliação de competências e, por conseguinte, na verificação e atribuição de qualificações académicas e profissionais.

Esta situação apresenta, a curto prazo, sérios desafios para professores, formadores e formandos. No entanto, também pode, a médio e longo prazo, transformar-se numa oportunidade para desenvolver sistemas de EFP mais fortes e mais resilientes, se forem feitas as escolhas certas: em particular, os operadores de EFP podem ser forçados a adotar inovações de sistema e de tecnologia que expandirão o ensino e a formação a distância, incluindo métodos e técnicas pedagógicas e de avaliação a distância ou alternativas.

Ao longo da crise pandémica, vários organismos internacionais promoveram um conjunto de iniciativas para melhor conhecer os impactos da pandemia nos sistemas de EFP, dando origem a um conjunto de reflexões e estudos que agora se partilham.

 

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