Microcredenciais: mais oportunidades para aprender ao longo da vida e aumentar a empregabilidade (europa.eu)- Consulta pública

A Comissão Europeia lançou a consulta pública sobre Microcredenciais: mais oportunidades para aprender ao longo da vida e aumentar a empregabilidade (europa.eu), entre 20 de abril a 13 de julho de 2021.

A iniciativa visa desenvolver uma definição comum e normas europeias em matéria de qualidade, transparência, comparabilidade transfronteiras, reconhecimento e portabilidade, com base, tanto quanto possível, nos instrumentos já existentes.

Na Europa, um número crescente de pessoas precisa de atualizar os seus conhecimentos, aptidões e competências para preencher a lacuna entre sua educação formal e as necessidades de uma sociedade de desenvolvimento do conhecimento e do mercado de trabalho em rápida mudança.

A recuperação da crise devido à pandemia por COVID-19 e as transições verdes e digitais exigem que as pessoas se aperfeiçoem ou requalifiquem, mantenham e adquiram as competências que lhes permitem uma participação plena na sociedade, garantindo a sua capacitação pessoal, social e profissional.

Os cursos de formação e as experiências de curta duração estão a desenvolver-se rapidamente em toda a Europa graças a diversidade de partes interessadas públicas e privadas, em resposta à necessidade de formas de ensino e formação mais flexíveis e centradas no aluno.

Assim, está a aumentar o papel potencial, assim como, o interesse em credenciais que certifiquem os resultados destas curtas experiências de aprendizagem. São o que é designado por «microcredenciais».

As microcredenciais permitem uma aquisição orientada de aptidões e competências, adaptada a uma sociedade e a um mercado de trabalho em rápida mutação, sem, no entanto, substituir as qualificações tradicionais.

Percursos de aprendizagem mais flexíveis e modulares e uma maior aceitação das microcredenciais contribuirão para a inovação social, económica e pedagógica para todas as finalidades (empregabilidade, desenvolvimento pessoal, envelhecimento ativo na era digital, etc.). Por sua vez, tal contribuirá para que os sistemas de ensino se tornem mais inclusivos e para facilitar as transições no mercado de trabalho.

Para saber mais sobre esta iniciativa e participar na consulta pública aqui

Fonte: Comissão Europeia